Após a
decisão do ministro do supremo tribunal federal Marco Aurélio, que libertou
presos em segunda instância, o alto comando do exercito se reunião em sessão
extraódinaria, o tema era a liberdade do ex-presidente Lula, os generais decidiram que Lula não poderia
sair do carcere imposto pela elite.
Acovardado Dias Toffoli cassou liminar do colega de STF, para agradar generais e a elite brasileira |
Antes da
decisão de Toffoli, o Alto Comando do Exército reuniu-se em caráter de urgência
para avaliar supostas "consequências" de uma eventual libertação do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nota oficial, o PT diz que o
episódio aponta para "tutela inconstitucional das Forças Armadas sobre a
mais alta corte de Justiça". Também foi lembrada as pressões do comandante
do Exército, general Villas Bôas, na véspera do julgamento que negou habeas
corpus a Lula em abril.
Lula está
preso condenado sem provas, num processo cheio de falhas e contradições,a Trama
de generais e desobediência de juízes que contestam decisão da Corte Suprema
criam sistema judicial específico para negar direitos ao "maior líder
político e popular do país".
Mas para a
elite em especial a militar, posto em Lula liberdade poderia inflamar a
população e a militância de esquerda e causar uma verdadeira revolução popular,
por essa razão após a reunião o ministro
do supremo tribunal federal Dias Toffoli como um verdadeiro covarde, derrubou a
liminar que beneficiaria 169 mil pessoas, que encontram-se encarcerada
injustamente, sem o trânsito julgado.
Na liminar
proferida pelo ministro do supremo tribunal federal Marco Aurélio, era
expressamente clara que somente presos que não apresentavam perigo a sociedade
seriam postos em liberdade, portanto, não cabe o discurso de que homicidas,
assaltantes e estupradores seriam postos em liberdade.
Na prática é
a terceira vez apenas esse ano que os generais do exercito interferem em
decisões do Supremo Tribunal Federal, dessa forma já se pode dizer que STF está
sob intervenção militar e que Lula é refém das vontades militares.
Mas que um simples preso político, Lula é refém dos militares que golpeiam a constituição e mantém um inocente preso |
Há pelo menos
um ano a imprensa e os militares se calam diante de decisões esquisitas como os
arquivamentos de processos contra políticos tucanos, como José Serra, Aécio
Neves, Aluisio Nunes e claro as decisões da câmara dos deputados que manteve
Michel Temer no poder até o fim do mandato, mesmo com provas e malas de
dinheiro correndo na rua, não foi vista ou ouvida qualquer palavra dos militares
sobre as denúncias que envolvem seus pares, como o presidente eleito Jair
Bolsonaro e sua família.
Não se pode
esquecer o papel da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que
"rebelou-se" contra a decisão de Marco Aurélio e agiu especificamente
para prejudicar o ex-presidente Lula, quando a medida não se restringia apenas
a ele.
Outra a agir
ilegalmente e em flagrante desobediência é a juíza
de execuções Penais de Curitiba, Caroline Lebbos, que em vez de cumprir a
decisão, pediu posicionamento ao MPF de Dodge.
Esses e
outros episódios, como a interferência do então juiz Sérgio Moro quando, que em
férias, agiu para desautorizar a decisão de um desembargador que também havia
concedido habeas corpus ao ex-presidente, em julho deste ano, e também o
desrespeito à determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, solicitando
que os direitos políticos de Lula, incluindo sua candidatura à presidência nas últimas
eleições, fossem preservados, São alguns exemplos que demonstram que criaram
uma lei de excessão para manter Lula preso.
A verdade é
que tanto os militares, quanto a imprensa e a elite brasileira, desejam e acreditam
que mantendo Lula em uma prisão injusta farão com que a sociedade o esqueçam e
principalmente que Lula morra, isso jamais vai acontecer, Lula não tem tendência a se matar e tão pouco o povo
pobre desse país vai esquece-lo.
Texto: Pedro
Oliveira
Edição:
Selena Martines
Informações:
Revista Forum
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