Ainda não dar pra medir o tamanho do estrago que a prisão do blogueiro Oswaldo Eustáquio fez na bozolândia, mas o racha na base ficou explicito no dia de ontem.
A jornalista Thaís Oyama trouxe à tona em sua coluna a
briga entre olavistas e a ala comandada por Carlos Bolsonaro, a confusão
resultou no abandono de outro “guerreiro dos bozoloides” e fez a aprovação
digital do ex-capitão chegar a mínimos históricos.
O exemplo desse racha foi a forma como Allan dos Santos foi
tratado pela alta cúpula do bolsonarismo, algo que ele mesmo tratou como
covardia, a fratura está mais que exposta e infeccionada.
Segundo Oyama, o grupo dos olavistas defensores do
blogueiro Oswaldo Eustáquio, exigiu nas redes sociais manifestações de
solidariedade por parte do clã Bolsonaro diante da internação daquele que foi
sagrado mártir da causa bolsonarista, na verdade não passa de mais um criminoso
adotado pelo desgoverno.
Ele está preso na papuda por descumprimento de ordem
judicial, Eustáquio que é réu no inquérito dos chamados "atos
antidemocráticos" sofreu um acidente na prisão, o que gerou boatos já
desmentidos de que teria ficado paraplégico, uma espécie de estratégia para
atiçar a militância bozoloide.
A turma de Olavo de Carvalho queria atitudes do clã Bolsonaro,
mas como resposta à sua demanda, ouviu um estrondoso silêncio da parte de
Bolsonaro, que passou a ser chamado de "traidor" e "comandante
que abandona soldados feridos no campo de batalha". Segundo a AP
Exata, o Twitter registrou 70% de menções negativas ao presifake contra apenas
30% de positivas, isso dentro da sua própria base.
A coluna ainda ressalta que Bolsonaro já perdeu boa parte
do apoio que tinha nas capitais. Arrisca-se agora a perder também um naco do
seu eleitorado mais ruidoso das redes, para esse escriba isso é irrelevante,
quando no mínimo quero que Bolsonaro e sua turma se lasquem, mas me serve de
consolo nesse natal pelo menos saber que a própria base já trata esse ser repugnante
como traidor.
Texto: Pedro Oliveira com base na reportagem da jornalista Thaís
Oyama do Uol
Edição: Ana Fernandes
Informações: UOL
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