Depois de anos de perseguição, prisão injusta e a tentativa de desmoralizar o maior líder político, chega ao fim o famigerado caso do triplex que tirou Lula da corrida presidencial de 2018 e deu status de “heroi” ao juiz suspeito, Sérgio Moro.
Finalmente o MPF (Ministério Público Federal) reconheceu a
prescrição do processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso
do tríplex do Guarujá (SP). Lula chegou a ficar 580 dias preso por um crime que
jamais foi provado, a manifestação assinada pela procuradora da República
Márcia Brandão Zollinger, é a carta de cofissão de que o ex-presidente foi um
verdadeiro preso político.
Na ação, o ex presidente era acusado de lavagem de dinheiro
e corrupção, algo que jamais Sérgio Moro ou Deltan Dallagnol foram capazes de
comprovar, até hoje o Brasil espera que Moro responda, em que página da sentença
está a prova do crime de que Lula era acusado?
A procuradora Márcia Brandão Zollinger reconheceu indiretamente
que jamais houve provas contra o petista e resumiu em poucas palavras o pedido
de arquivamento ao escrever que “mesmo que o
político seja culpado ou inocente, a Justiça nunca vai esclarecer isso,
punindo-o ou lhe dando uma espécie de "certidão positiva". Com
isso o MPF reconhece que jamais teve a certeza de que Lula era culpado, ou
seja, a sentença de Sérgio Moro era o que nós sempre dissemos nesse site, uma
prisão injusta, política e sem provas.
Agora cabe novas perguntas: quem vai devolver os 580 dias
que Lula esteve preso? Quem vai punir o juiz que sentenciou Lula? Quem vai
punir o procurador que coordenou a farsa? Algumas dessas perguntas podem ser
dada pela sociedade, derrotando os bandidos Sérgio Moro e Deltan Dallagnol nas
urnas, e dando a Lula, o lugar que deveria ser desde 2018, a presidência da
república.
Texto: Pedro Oliveira
Edição: Ana Fernandes
Informações: UOL
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