O Subprocurador-geral, Lucas Furtado entrou com representação contra o ex-juiz suspeito, o MP junto ao TCU pede que Moro seja investigado por atuação na Lava Jato, pelas práticas criminosas de "revolving door" e "lawfare".
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU,
Lucas Furtado, entrou com uma representação contra o ex-juiz por sua atuação na
Lava Jato. Ele defende que sejam investigados eventuais prejuízos econômicos
causados ao país decorrentes de julgamentos sentenciados por Moro que foram
anulados posteriormente, O subprocurador-geral também aponta, na representação,
possíveis práticas ilegais de Moro no decorrer da operação Lava Jato e após
deixar o cargo de juiz: "revolving door" e "lawfare".
A prática de "revolving door" (porta giratória,
em tradução livre) consiste em situações em que servidores públicos assumem
cargos de consultoria em áreas nas quais já atuaram anteriormente. No caso de
Moro, isso teria acontecido, segundo o subprocurador-geral, ao se tornar
empregado da consultoria Alvarez & Marsal, administradora judicial da
Odebrecht, uma das empresas mais afetadas pelas investigações da Lava Jato.
Já o "lawfare" (guerra jurídica, em tradução
livre) se refere ao uso das leis como forma de prejudicar alguém, especialmente
desrespeitando os direitos e garantias do réu. Furtado, nesse caso, menciona as
conversas reveladas e atribuídas a Moro, nas quais instrui procuradores da Lava
Jato.
Na visão desse escriba, esses crimes estão mais do que
provados, e o mínimo que se pede é uma investigação rígida para ver a que ponto
chegou os absurdos cometidos por Sérgio Moro e sua trupe de Curitiba, e se
provados que pague por todos os crimes e danos cometidos ao Brasil, pessoas
julgadas e prejuízos causados a econômia.
Texto complementado por Pedro Oliveira com base na
reportagem Do UOL
Informações: Do UOL
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